sábado, 5 de marzo de 2011

Salamanca Única

Os presento este fantástico video titulado Salamanca Única... Disfrutad





I CONGRESO INTERNACIONAL HISTORIA, LITERATURA Y ARTE EN EL CINE ESPAÑOL Y BRASILEÑO

Se realizará em Salamanca I CONGRESO INTERNACIONAL HISTORIA, LITERATURA Y ARTE EN EL CINE ESPAÑOL Y BRASILEÑO e ainda há chances de enviar trabalhos para apresentar.
Animo!! para aqueles que nao conhecem Salamanca quem sabe não é uma boa oportunidade.

I CONGRESO INTERNACIONAL HISTORIA, LITERATURA Y ARTE

EN EL CINE ESPAÑOL Y BRASILEÑO / I CONGRESSO INTERNACIONAL HISTÓRIA, LITERATURA E ARTE NO CINEMA ESPANHOL E BRASILEIRO

Salamanca, Espanha, dias 28 a 30 de junho de 2011

Estimados Companheiros:

Sobre o I CONGRESO INTERNACIONAL HISTORIA, LITERATURA Y ARTE EN EL CINE ESPAÑOL Y BRASILEÑO / I CONGRESSO INTERNACIONAL HISTÓRIA, LITERATURA E ARTE NO CINEMA ESPANHOL E BRASILEIRO, organizado mediante o envolvimento de algumas instituições espanholas, com ênfase para a Associação Americana de Professores de Espanhol e de Português e o Departamento de Sociologia e de Comunicação da Universidade de Salamanca, enviamos, agora, a programação:

DIA 28 DE JUNHO:

09.30 // Recepção e entrega da documentação

10.00 // Abertura

10.30 // Conferência inaugural: Dra. Gloria Camarero Gómez

Universidad Carlos III de Madrid, Espanha

11.30 // Intervalo

12.00 // Apresentações e mesas de trabalho

14.00 // Almoço

16.00 // Apresentações e mesas de trabalho

18.00 // Intervalo

18.30 // Apresentações e mesas de trabalho

DIA 29 DE JUNHO:

09.30 // Apresentações e mesas de trabalho

11.30 // Intervalo

12.00 // Apresentações e mesas de trabalho

14.00 // Almoço

16.00 // Apresentações e mesas de trabalho

18.00 // Intervalo

18.30 // Apresentações e mesas de trabalho

DIA 30 DE JUNHO:

09.30 // Apresentações e mesas de trabalho

11.30 // Intervalo

12.00 // Conferência de encerramento: D. Nelson Pereira dos Santos

Diretor de cinema, Brasil

13.00 // Encerramento

13.30 // Almoço em homenagem aos congressistas

20.30 // Concerto – Jovem Orquestra “Ciudad de Salamanca”

Acrescentamos que HÁ TEMPO PARA ENVIO DE COMUNICAÇÕES / PAPERS – até o 16 de maio de 2011. Além do endereço oficial do Congresso (http://www.congresocinesalamanca.com), mais informações estão disponíveis nos endereços / e-mails seguintes:

  1. TWITER = http://twitter.com/CongresoCine

  1. FACEBOOK = http://www.facebook.com/pages/I-Congreso-Internacional-cine-espanol-y-portugues/188417504515013?ref=sgm
  1. comunicaciones.cine@usal.e
          1. info.congresocine@usal.es

Como legalizar títulos/documentos/Diploma da USAL

Passos para Convalidar os Títulos , Documentos ou Diplomas da Universidade de Salamanca no Brasil
Quando se conclui um curso de mestrado ou doutorado na Universidade de Salamanca, para que possa convalidar título ao chegar ao Brasil é necessário legalizá-lo na Espanha antes. Na realidade o documento tem que dá um passeio por alguns ministérios e Consulado do Brasil na Espanha antes de chegar ao Brasil para sofrer outra peregrinação, a de convalidação. O trabalho um pouco chato, mas não nos resta outra, tem que fazer. Aqui indicamos alguns passos dessa odisséia...
1º) Para títulos oficiais da Universidade de Salamanca
São chamados títulos oficiais aqueles programas de máster ou doutorado válidos em todo o território espanhol com efeitos acadêmicos plenos e habilitação para o exercício profissional de acordo com a normativa vigente. Quando se conclui o programa de máster ou doutorado o diploma oficial demora muito para ser confeccionado, assim a universidade lhe entrega um certificado provisório. Com este é suficiente para convalidá-lo no Brasil. Este documento deve passar pelos seguintes lugares:
1- Cartório em Salamanca. Para reconhecimento de firma.
2- Colégio Notarial de Castilla e León que está em Valladolid.(reconhecer firma do Cartório de Salamanca)
3- Ministério de Educação(Setor de legalização-Madrid). Necessita de autorização para terceiros.
4- Ministério de Relações Exteriores. Neste terá que marcar hora com 15 dias de antecipação.
5- Consulado de Brasil na Espanha (Madrid e Barcelona).
2º) Para Títulos ou Documentos não oficiais emitidos pela Universidade de Salamanca. Nesta Categoria estão os títulos próprios que são estudos para completar tua formação universitária mediante a atualização e especialização em questões cientificas, profissionais, artísticas e culturais demandadas pelo entorno social. Existem na USAL três tipos: Máster, Esperto e especialista de acordo com os requisitos de acesso e a duração do programa formativo. Estes cursos conduzem a obtenção de títulos, diploma ou certificado outorgado pela Universidade de Salamanca. Neste caso o documento deve passar pelos seguintes passos:
1- Cartório em Salamanca para reconhecimento de firma.
2- Colégio Notarial de Castilla e León que está em Valladolid.(reconhecer firma do Cartório de Salamanca).
Obs: Uma vez tendo em mãos o Diploma do curso só é necessário passar pelos passos 3, 4 e 5.
Pronto, uma vez feito isso os documentos estão prontos para dá entrada no Brasil na convalidação. Pode ser até um serviço um pouco cansativo de fazer mas também não está mal e aproveitar para fazer uma pequena visita a Madrid ou Barcelona e aproveitar um pouco dessas belas cidades espanholas.
Espero que tenha ajudado.. hasta luego!!!

A rã da fachada


David Leite, brasileiro, professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, doutor em Direito pela Universidade De Salamanca, nos presenteia com uma crônica sobre a emblemática Faixada do Edificio Antigo da universidade e sua protagonista a Rã.
Muchas gracias David! Muito Obrigado!!


A rã da fachada

“una de las cuatro luces que alumbran al mundo”

Papa Alexandre IV, em 1254, sobre a

Universidade de Salamanca

Situada às margens do rio Tormes, a espanhola Salamanca é cognominada de “pequena Roma” pelo rico patrimônio histórico que ostenta. São emblemáticos os seus edifícios, monumentos, praças e igrejas. A Universidade, com quase oitocentos anos de existência, também figura nesse rol, com galhardia.

Em 1218, o rei Afonso IX fundou a Universidade de Salamanca. Poucos anos depois, o Papa Alexandre IV declarava que a instituição era uma das quatro luzes que iluminavam o mundo, junto com as universidades de Oxford, Paris e Bolonha.

Há registro que, em 1584, por exemplo, nada menos que 6.778 alunos assistiam às disciplinas ministradas em suas salas. Todos almejando conquistar seus títulos de licenciados ou doutores. E eram estudantes de todas as partes do mundo, demonstrando que a influência de Salamanca já não se limitava ao continente europeu. Comumente vemos citados nomes ilustres que passaram por seus bancos.

É plausível que nos seus longevos corredores, ou nas ruas da cidade, escutemos histórias que o tempo trata em transformá-las em lendas, fábulas, folclore ou, por vezes, terminam incorporadas à cultura organizacional. Conto-lhes duas.

Naquele afã dos primeiros dias em conhecer a urbe e seus encantos, todos somos levados a contemplar a fachada do prédio antigo da universidade. É cena comum, a qualquer hora do dia, encontrarmos um grupo de turistas, ou de estudantes, admirando o belo frontispício Plateresco (estilo típico do Renascimento espanhol), cuja edificação foi concluída no início do século XVI.

Não sendo especialista, fica até difícil traduzir em plenitude a beleza da obra. Mas, mesmo com visão leiga, arrisco passar-lhes algumas poucas informações. Bem, imaginem a frontaria de um edifício, com altura compatível a mais ou menos cinco andares, como se fora um tapiz de pedra, dividido por colunas e frisos e com uma enorme quantidade de detalhes esculpidos. Pois é a impressão que temos ao olhá-la. Existe até uma recomendação de que devemos ficar posicionados a uns seis metros de distância, para melhor visualização.

Além da atração irresistível pela formosura arquitetônica, a conversa predominante quando das visitas à ‘fachada’ é a localização da rã. Isso mesmo. Existe certa disputa para ver quem localiza esta, em meio a tantos quiméricos objetos que ornamentam aquela. A explicação para a presença da lendária rã remete a questões simbólicas e religiosas da época da construção do sodalício, mas não iremos adentrar a tal alçada, para não tornar-se enfadonho.

Porém, a fábula gira em torno das ‘alternativas’ do que ocorrerá com quem encontre, ou não, a rã: uns dizem que o estudante que não encontrá-la, logo na primeira visita, não se dará bem no curso. Outros brincam com os turistas, dizendo que, se os mesmos não lograrem êxito na busca, não terão sorte na viagem.

Outra interessante história envolvendo a Universidade, de cunho menos mítico, diz respeito ao ‘Victor’ (do latim victor, vencedor) — símbolo de vitória —, que é facultado ao estudante pintá-lo, junto a seu nome, em uma das paredes da instituição, ao concluir o doutoramento.

Atualmente a pintura é feita com requinte, técnica e, claro, tinta apropriada. Mas nem sempre foi assim. Nos primórdios, era costume que o concluinte brindasse sua conquista com uma festa, sacrificando um touro para a referida comemoração; e o sangue (misturado a alguma substância, creio) desse animal servia para ele e seus companheiros escreverem o ‘Victor’.

Ainda hoje é possível, em algumas das seculares paredes, observarmos decifráveis manchas das pinturas de antanho, que teimam em resistir ao tempo. Contemplando, tanto os símbolos antigos como os novos, particularmente, é inevitável não lembrar-me do grande Machado de Assis – Bruxo do Cosme Velho –: “Esta a glória que fica, eleva, honra e consola”.

David de Medeiros Leitedavidmleite@hotmail.com


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